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DESCRIÇÃO

Amo o pecador, abomino o pecado: Quantas pessoas essa frase matou no Brasil em 2017?

A verdadeira doença em achar uma cura para a homossexualidade volta as paltas de discussão em sites, programas de TV, redes sociais e está na boca de nosso políticos muitos contra e muitos a favor.


Recentemente ganhamos o amargo título de país que mais mata LGBTs no mundo.(Leia mais aqui) e ainda assim existem aqueles que negam a existência da homofobia.


Apesar de todo o esforço por parte de grande parcela da sociedade, ainda pecamos como estado ao deixarmos desprotegidos juridicamente nossos cidadãos LGBTs. A grande dificuldade em aprovar leis está na pedra no caminho chamada Bancada Evangélica que pra começar nem devia existir em um estado laico já que em tese religião e governo não deviam se misturar.


Se engana quem pensa que o fundamemtalismo religioso só bate de frente com os direitos das minorias dentro das mais altas camadas governamentais. O preconceito diariamente exercido por parte de religiosos para conosco tem formas sinuosas de se disfarçar de fé. Ficando subentendido por traz de frases clássicas como a do título dessa postagem.



O caso da mãe que foi capaz matar o próprio filho por ser gay repercutiu durante todo o ano de 2017 em todo o mundo.(Leia mais aqui)

O crime

O corpo de Itaberli Lozano foi encontrado carbonizado em um canavial às margens da Rodovia José Fregonezi, em Cravinhos, em 7 de janeiro. A família registrou um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do adolescente dois dias depois.
Na quarta-feira, a mãe e o padrasto foram presos, e confessaram o crime. Inicialmente, Tatiana disse que discutiu com o filho dentro de casa e o esfaqueou na madrugada de 29 de dezembro. Com a ajuda do marido, a gerente de supermercado queimou o corpo no canavial.

A chamada cura gay é exercida em qualquer igreja ou ministrada por qualquer pastor ou lider religioso confundido as frágeis mentes de LGBTs em sua maioria jovens, com pouco estudo e classe de renda baixa. O que nenhum religioso te contou é  que a Homossexualidade (e não homossexualismo) é considerada oficialmente uma variação NORMAL do comportamente humano pela OMS (Organização Mundial Da Saúde ) enquanto o fundamemtalismo religioso é considerado doença STR (síndrome do trauma religioso)


A síndrome do Trauma Religioso se manifesta em pessoas de todas as idades, mas principalmente naquelas cuja personalidade esteja em formação (as crianças) ou pessoas que possuam fragilidades sociais, educacionais, de saúde ou financeiras. 
“As pessoas doutrinadas pelo cristianismo fundamentalista desde criança podem ser aterrorizadas por memórias de imagens do inferno e do apocalipse”


“Algumas sobreviventes desse período, as quais eu prefiro chamar de ‘recuperadas’, têm flashbacks, ataques de pânicos, ou pesadelos na vida adulta, mesmo quando se libertaram das pregações teológicas.” Diz Marlene Winell psicóloga, educadora e escritora com 28 anos de experiência em atendimento clínico e na área acadêmica. Doutora em Desenvolvimento Humano e Estudo da Família pela Universidade Estadual da Pensilvânia.


“No cristianismo fundamentalista, o indivíduo é considerado depravado e tem necessidade de salvação”, afirmou. “A mensagem central é ‘você é mau e merece morrer, porque o salário do pecado é a morte. […] Já tive pacientes que, quando eram crianças, se sentiam perturbados diante da imagem sanguinolenta de Jesus pagando pelos pecados deles.”
Relatos diversos de pacientes revelam um pouco do sofrimento e da dificuldade de quem sofre com STR


“Eu acreditava que ia para o inferno por acreditar que estava fazendo algo de muito errado. Estava completamente fora de controle. Às vezes, eu acordava no meio da noite e começava a gritar, agitando os braços, tentando me livrar do que sentia. O medo e a ansiedade tomaram conta da minha vida.”
Winell afirmou que a recuperação de quem nasceu em uma família de fanáticos religiosos é mais difícil em relação àquele que adotou uma crença fundamentalista na vida adulta, porque não dispõe de parâmetro de comparação.
Ela disse que se livrar de uma religião é muito difícil em muitos casos porque isso significa pôr em risco um sistema de apoio composto por parentes e amigos, principalmente em relação às pessoas que nasceram em uma família de crentes fanáticos.
Uma paciente relatou o seu caso: “Eu perdi todos os meus amigos. Eu perdi meus laços estreitos com a família. Agora estou perdendo meu país. Eu perdi muito por causa desta religião maligna, e estou indignada e triste. . . Eu tentei duramente fazer novos amigos, mas falhei miseravelmente. Eu sou muito solitária.”
Outro paciente contou: “Minha vida estava fortemente arraigada e ancorada na religião, influenciando toda a minha visão do mundo. Meus primeiros passos fora do fundamentalismo foram assustadores, e eu tive pensamentos frequentes de suicídio. Agora isso está no passado, mas eu ainda não encontrei o meu lugar no universo”.
Winell disse que resolveu dar o nome de “Síndrome de Trauma Religioso” ao conjunto de sintomas e características da lavagem cerebral religiosa porque assim fica mais fácil estudar e diagnosticar as pessoas que sofrem desses males.
Ela argumentou que a nomenclatura “STR” fornece um nome e uma descrição para as pessoas afetadas pela religião, de modo que elas se sintam parte de um grupo e possam assim compartilhar suas experiências, reduzindo sua percepção de solidão e de culpa.
A grande justificativa para a homofobia está na religião. E lá que se criam os preconceitos. É em nome de Deus que se instiga a segregação e se promove o domínio e a subserviência. Com a promessa da salvação eterna, muitas desgraças são feitas, crimes são cometidos e tragédias ocorrem sob o olhar astuto de quem diz interpretar a vontade de Deus. 


Ainda hoje estamos vendo o oportunismo religioso transformar em zumbis fanáticos seus fiéis de intelecto fragilizado pela culpa, pelo medo do pecado e assustados ante a chamada “Ira de Deus”. Essa dominação vem bem a calhar para os interesses políticos dos religiosos fundamentalistas, que usam suas igrejas para enriquecimento ilícito e garantias eleitoreiras

          
A homossexualidade nunca foi citada na Bíblia, a não ser em Levíticos, texto do Antigo testamento, hoje considerado ultrapassado e totalmente fora da realidade.


É lá que encontramos as mais esdrúxulas proibições como: não comer carne de porco (Levíticos 11:07), não comer frutos do mar (Levíticos 11: 12), não comer frutos de uma árvore com menos de três anos (Levíticos 19:23), não fazer cruzamento de raças de animais (Levíticos 19:19), não cultivar plantas diferentes no mesmo jardim (Levíticos 19:19), não semear a terra mais que sete anos (levíticos 25:04), não usar uma vestimenta tecida com fios diferentes (Levíticos 19:19), não cortar os cabelos (Levíticos 19:27), não raspar a barba (Levíticos 19:27), não transar com mulheres menstruadas (Levíticos 15:19-24), não poder fazer ofertas a Deus se tiver defeito de visão (Levíticos 21:16-20) e ainda permissão para ter escravos, desde que sejam comprados em nações vizinhas (Levíticos 25:44), e queimar um boi no altar em sacrifício a Deus (Levítico 1:9-24).



Esses detalhes mostram o quanto essas crendices são fora do contexto atual. Sem contar com a violência sugerida,como por exemplo, em Êxodos 35:2 que diz que eu devo matar meu vizinho que insiste em trabalhar aos sábados ou, Êxodos 21:7 que me autoriza a vender minha filha como escrava.
É fácil de manipular a Bíblia quando se fala para uma turba que não questiona cega pelo entusiasmo fanático. O perigo maior está quando esses idiotizadores alcançam cargos elevados no governo, e da mesma maneira manipulam as leis para promoção de agressão a todo tipo de diversidade.
A homossexualidade citada em Levíticos 18:22 a 20:13 não passa de mais um desses absurdos citados a cima, e que hoje alimentam a homofobia de farsantes religiosos,em sua má intenção ao alimentar o ódio e o preconceito. 
Verdadeiros chefes de quadrilha, esses políticos ameaçam a estabilidade política do país.


Pense nisso quando for às urnas. Deixem seus comentários e opiniões e até a próxima 


                                     Fontes: 


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